Destaque

Paraíba cresce acima da média nacional na abertura de novos negócios e vai sediar maior evento de empreendedorismo do Nordeste

Entre janeiro e agosto de 2025, a Paraíba registrou um...
Leia mais
Destaque

Na Paraíba: Polícia Civil prende homem por tentativa de feminicídio contra idosa com deficiência visual

A Polícia Civil da Paraíba, por meio de uma ação...
Leia mais
Destaque

Suspeito de estuprar criança é espancado no Parque Sólon de Lucena, em João Pessoa

Um homem de 23 anos foi espancado no início da...
Leia mais
Destaque

TRE julga procedente denúncia de fraude à cota de gênero em Itaporanga e cassa mandato de vereador

Na manhã desta quinta-feira, dia 16, o Tribunal Regional Eleitoral...
Leia mais

Homem suspeito de estuprar a própria filha é preso em João Pessoa

Um homem suspeito de estupro de vulnerável foi preso nesta sexta-feira (23) no bairro do Tambiá, em João Pessoa. Segundo a Polícia Civil, ele cometeu o crime contra a própria filha.

O mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Militar. O suspeito, de 39 anos, estava trabalhando manobrando carros no estacionamento de um hospital. A polícia não deu mais detalhes sobre o crime.

Segundo a PM, o homem foi levado para a Central de Polícia, em João Pessoa. A Polícia Civil, confirmou que o homem foi encaminhado para a carceragem.

Por g1 PB

Água Branca e Lagoinha nas comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil [Vídeo]

Com as ruas lotadas, a Prefeitura de Água Branca, na PB, através da Secretaria Municipal de Educação, e apoio das demais secretarias, realizou o Ato Cívico de 7 de Setembro, comemorando 200 anos de Independência do Brasil.

O evento foi realizado na cidade e comunidades rurais, com todo apoio total do governo municipal, sob o comando do jovem prefeito Everton Firmino (Tom). Assista ao vídeo!

Desemprego registra queda em 22 unidades da federação

Agência Brasil – A taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior recuo no trimestre foi registrado no estado de Tocantins, com menos 3,8 pontos percentuais. Pernambuco caiu 3,5 pontos percentual e Alagoas, Pará, Piauí e Acre também se destacaram, todos com quedas de cerca de 3 pontos. Apesar das quedas, o Nordeste permanece com a maior taxa de desocupação entre as regiões, de 12,7%.

Por estado, o maior índice de desemprego é o da Bahia (15,5%), seguido de Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Os menores índices estão em Santa Catarina (3,9%), no Mato Grosso (4,4%) e no Mato Grosso do Sul (5,2%). Registraram estabilidade na taxa o Distrito Federal, Amapá, Ceará, Mato Grosso e Rondônia.

A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2022 ficou em 9,3%. No trimestre anterior, o índice nacional estava em 11,1% e no mesmo trimestre do ano passado o desemprego era de 14,2%.

Informalidade

A taxa de informalidade ficou em 40% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas. Houve aumento em números absolutos na comparação trimestral (38,2 milhões) e na anual (35,7 milhões), mas estabilidade na análise percentual, devido à expansão da população ocupada.

Os trabalhadores por conta própria são 26,2% da população ocupada do país e a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%.

Entre as pessoas desocupadas, 42,5% estão procurando trabalho entre um mês a menos de um ano e 29,5% procuram por dois anos ou mais. O país tem 4,3 milhões de pessoas desalentadas, o que corresponde a 3,8% da força de trabalho.

A formalidade no trimestre atingiu 73,3% dos empregados do setor privado, queda em relação aos 74,1% do trimestre anterior e também na comparação com os 75,2% do segundo trimestre de 2021. Por estado, a formalidade vai de 46,6% dos trabalhadores do Piauí a 87,4% dos de Santa Catarina.

Entre as trabalhadoras domésticas, apenas 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no período analisado.

Gênero e raça

De acordo com o IBGE, a desocupação entre mulheres (11,6%) e entre pessoas pretas (11,3%) e pardas (10,8%) continua acima da média nacional. A taxa entre pessoas brancas ficou em 7,3% e o desemprego atinge 7,5% dos homens.

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a diferença entre negros e brancos aumentou, enquanto a distância do desemprego das mulheres para os homens diminuiu, mas ainda é grande.

“A queda foi maior entre as mulheres (2,2 pontos percentuais contra 1,6 ponto percentual dos homens), porém, não foi o suficiente para diminuir a distância entre eles. A taxa das mulheres é 54,7% maior que a dos homens”.

Por idade, o maior recuo ocorreu entre os jovens, de 18 a 24 anos, passando de 22,8% no primeiro trimestre do ano para 19,3% no segundo. Por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto ficou em 15,3%, para quem tem nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, e para o nível superior completo o desemprego ficou em 4,7%.

Rendimento

O rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.652 no segundo trimestre do ano, o que representa estabilidade na comparação com o valor de R$ 2.625 registrado no trimestre anterior, segundo o IBGE.

O valor é 5,1% menor do que o percebido no segundo trimestre de 2021, quando o rendimento médio foi de R$ 2.794. Segundo Adriana Beringuy, o resultado demonstra que as pessoas estão recebendo salários menores, bem como os rendimentos perdem valor diante da alta da inflação.

“A gente tem melhoria do número de ocupados, um crescimento até de carteira de trabalho, em várias atividades econômicas, mas o rendimento em si não vem apresentando uma expansão em termos reais. Embora a gente tenha visto que em termos nominais houve sim uma expansão no trimestre e no ano. Só que trazidos a termos deflacionados, quando a gente considere em termos reais, o aumento que teve em termos nominais não é o suficiente para manter a expansão em termos reais”.

O rendimento dos homens ficou em média em R$ 2.917 e o das mulheres em R$ 2.292, o que representa 78,6% do rendimento dos homens. Entre as pessoas brancas, o rendimento médio é de R$ 3.406, caindo para R$ 2.009 entre as pretas e R$ 2.021 entre as pessoas pardas. Ou seja, o rendimento médio dos ocupados de cor preta representa 59% do rendimento médio dos ocupados de cor branca.

Acompanhando a expansão do mercado de trabalho, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos somou R$ 255,7 bilhões, crescimento em relação ao trimestre anterior (R$ 244,9 bilhões) e frente ao segundo trimestre de 2021 (R$ 244 bilhões).

Em ofício, Sindicato dos Enfermeiros diz que processará Paulo Câmara se piso for adiado para 2023

FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

Blog de Jamildo revelou, em primeira mão, que reunião, entre a Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD) e Procuradoria Geral do Estado (PGE), debateu possíveis manobras jurídicas para adiar a implantação do piso da enfermagem para os profissionais da rede estadual de saúde.

O prazo para pagamento é 31 de dezembro deste ano de 2022. No documento, a entidade sindical diz que vai entrar na Justiça caso o Estado ultrapasse o prazo de dezembro.

O piso é decorrente de lei sancionada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, categoria beneficiada pelo piso, já tinha protocolado um ofício, pedindo uma reunião com o Governo do Estado.

Agora, o Sindicato protocolou um novo ofício, dizendo que poderá processar o governador Paulo Câmara (PSB), caso o gestor não implante o piso salarial.

Reprodução
Documento do sindicato da categoria pressiona Estado para que não deixe para o ano que vem o cumprimento da lei – Reprodução

“Solicita-se que todas as devidas iniciativas do poder executivo e legislativo sejam tomadas no sentido do ora requerido, sob pena de pleito judicial, que só irá deixar temporariamente em mora o direito já estabelecido constitucionalmente até sua ulterior resolução, além de todas as medidas judiciais que sejam necessárias e cabíveis face à qualquer omissão do poder executivo ou legislativo que porventura venha a ser realizada”, diz o ofício do Sindicato.

O Sindicato, no mesmo ofício, apresentou toda a sua argumentação jurídica, para o piso ser aplicado.

O ofício, protocolado nesta quarta-feira (10), foi endereçado ao governador e também para a Secretaria de Administração do Estado e Secretaria de Saúde de Pernambuco.

Paulo Câmara é pressionado por hospitais

Nesta quinta, o Blog de Jamildo revelou que os hospitais, que funcionam como OSs, como se fossem privados, já começaram a cobrar a fatura do novo piso. Em apenas um deles, a elevaçao da folha chega a 1 milhão de reais.

Água Branca: Cidadão reclama da falta de médico no hospital da cidade

Nenhuma descrição disponível.

Um usuário do Sistema Único de Saúde de Água Branca, no Sertão da Paraíba, que precisou de atendimento médico para um amigo no hospital da cidade, relata, em postagem realizada no fecebook, a falta de médico para atender a população (pelo menos naquele dia), na unidade hospitalar.

Não sabemos a alegação do setor administrativo municipal quanto ao relato da ausência de médico no hospital municipal de Água Branca, deixamos o espaço aberto ao contraponto do governo municipal. Ressalta-se que, é nosso dever informar com transparência a falhas apresentadas pela população em determinados setores da administração pública, seja em Água Branca, ou qualquer outro município.

De igual modo, damos ênfase ao trabalho executado com excelência por gestores municipais em diversas áreas, como é o caso do gestor do município ora mencionado na postagem do cidadão aguabranquense.

Veja a postagem: Clique aqui!

Preso na Hungria brasileiro, um dos maiores traficantes internacionais do mundo

Por Agência Brasil – Brasília

Foi preso nesta terça-feira em Budapeste, na Hungria, um dos maiores traficantes internacionais do mundo, Sérgio Roberto de Carvalho, conhecido como Major Carvalho.

A prisão é fruto de cooperação entre a Polícia Federal (PF) e o Escritório Central Nacional da Interpol em Budapeste com troca de informações entre as duas organizações.

O mandado de prisão contra Carvalho havia sido expedido em 2020 no âmbito da Operação Enterprise. Na ocasião, foram apreendidos mais de R$ 500 milhões da organização criminosa da qual Major Carvalho era líder.

Cantor de forró da cidade de Nova Olinda perde tudo e ganha a vida em SP catando papelão para garantir o sustento da família.

09/06/2021

O cantor e compositor, Martinho Ramalho de 50 anos, natural da cidade de Nova Olinda, região do Vale do Piancó, mora atualmente em São Paulo onde usa carros adaptados para catar papelão para sustentar a família.

Em meio ao cenário de incertezas e medo, Martinho cata material reciclável fazem do lixo uma fonte de renda. E para essa tarefa difícil, ele conta com parceiros essenciais: os carros adaptados para dar conta do batente.

No programa Fala Brasil da TV Record, desta terça-feira, dia 08 de junho, uma matéria foi exibida e contou como é a vida de Martinho Ramalho que saiu de Nova Olinda, PB, para São Paulo aos 17 anos de idade. O Fala Brasil é apresentado pelos os jornalistas, Mariana Godoy e Sérgio Aguiar.

 Ary Ramalho – com R7

Avião de 33 toneladas e com capacidade para 80 passageiros vai operar em Serra Talhada ainda este ano

02/04/2017
Sebastião Oliveira, secretário estadual de Transportes, recebeu, por meio de um telefonema do secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, a excelente notícia de que a empresa Passaredo manifestou interesse em operar no Aeroporto Santa Magalhães, em Serra Talhada.
Para receber aviões comerciais, com capacidade pra transportar 80 passageiros e suportar 33 toneladas, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Transportes, investiu mais de R$ 6 milhões na requalificação da pista de pouso e decolagem do aeroporto.
Além disso, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, liberou R$ 35 milhões para serem utilizados no equipamento.
“É uma excelente notícia. Foi uma decisão acertada do governador Paulo Câmara em investir nesta ação. Enquanto estou à frente das obras estruturais do aeroporto, já o secretário Felipe Carreras tem conseguido os voos”, comemora Sebastião Oliveira.
“Também é importante destacar a parceria com o ministro Maurício Quintella, que tem dado atenção especial a Pernambuco”, concluiu. – Cauê Rodrigues.

Governo federal cogita zerar ICMS de diesel e gás para aliviar preço final

Foto: AscomBRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em avaliação no governo Jair Bolsonaro (PL) para combater a alta no preço dos combustíveis deve prever um repasse de cerca de R$ 20 bilhões da União para os estados em troca de eles zerarem as alíquotas do ICMS sobre diesel e gás de cozinha, segundo fontes do governo ouvidas pela reportagem.

A proposta é uma das opções que estão na mesa para ser acionada na tentativa de baixar os preços nas bombas no ano em que Bolsonaro busca a reeleição, e passou a ser estudada em meio à pressão de aliados por uma alternativa para conter os valores. Também é uma alternativa ao decreto de calamidade pública, medida mais drástica e que enfrenta maior resistência de técnicos por poder abrir a porteira para gastos irrestritos.

A desoneração do tributo estadual valeria até o fim deste ano, assim como já ocorreu no caso de PIS e Cofins -que são contribuições federais. A transferência de recursos para os estados se daria fora do teto de gastos, regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação.

Para financiar o repasse aos estados, a estratégia do governo é usar os dividendos pagos pela Petrobras à União -o que alimentaria o discurso político do presidente de que os recursos da companhia estão sendo devolvidos à população.

Os lucros recordes no ano passado e no primeiro trimestre de 2022 já asseguram cerca de R$ 25 bilhões em dividendos ao Tesouro em 2022, e o valor pode ficar ainda maior com mais recursos chegando nos próximos meses.

A desoneração do ICMS -o que inclui a PEC em estudo e o projeto já aprovado na Câmara com um teto de 17% a 18% para o imposto estadual sobre itens como combustíveis e energia- é definida por integrantes do governo como um “tiro de canhão”.

A medida permitiria um alívio no preço do diesel e do gás de cozinha no momento em que Bolsonaro segue em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Uma ideia preliminar do que pode ser o impacto na bomba decorrente das alíquotas cortadas a zero é o próprio cálculo feito pelos estados quando houve a regulamentação da lei que determinou a mudança na cobrança do tributo estadual. Usando essa estimativa, a redução poderia ficar entre R$ 0,50 e R$ 1 no litro do diesel, a depender do estado. Em São Paulo, a redução seria próxima a R$ 0,66.

Por outro lado, há também o reconhecimento de que o efeito imediato da redução de preços pode ser depois anulado por eventuais reajustes anunciados pela Petrobras.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apoia a ideia de uso de dividendos da Petrobras para financiar alguma medida que resulte na redução dos preços.

O governo, por sua vez, vê em Lira o apoio necessário para seguir adiante com a PEC, apesar de o calendário apertado jogar contra as chances de aprovação. Esse tipo de proposta tem tramitação mais demorada e requer apoio de 308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores.

Por isso, as discussões ainda estão em andamento e não há decisão final sobre qual medida será adotada de fato. O pagamento de um vale aos caminhoneiros também segue no cardápio de opções.

Na ala econômica, há resistências à PEC, mas a avaliação é que, diante da pressão crescente, o ministro Paulo Guedes (Economia) pode acabar adotando o pragmatismo e abraçar a proposta, dado que ela é considerada a “menos pior” entre as que estão sendo cogitadas. Ao contrário da calamidade, a PEC pode estipular em seu texto um limite para o gasto extrateto, dando alguma previsibilidade.

Além disso, uma mudança na Constituição é considerada a via mais segura para assegurar a transferência fora do teto de gastos sem abrir margem a questionamentos e sem esbarrar em restrições da lei eleitoral. Apesar disso, a questão jurídica ainda está em análise pelo governo.

Os cálculos do repasse aos estados ainda estão sendo fechados pela equipe econômica, mas o valor pode ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 22 bilhões para zerar a alíquota.

A cifra corresponde ao que seria a arrecadação dos estados com a alíquota de 17% a 18% (teto previsto no projeto que já tramita no Congresso) de ICMS sobre diesel e gás. Os estados, que hoje cobram alíquotas de 12% a 25% sobre o diesel, têm resistido à proposta e negociam mudanças.

Na área econômica, técnicos continuam contrários e tentam reduzir a fatura.

A possibilidade de o governo apostar em uma PEC para abrir caminho a medidas de combate à alta no preço dos combustíveis foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Já a opção do decreto de calamidade pública acabou perdendo força em meio à repercussão ruim das negociações. No entanto, o presidente ainda não desistiu de buscar uma solução para o tema da inflação -que preocupa sua equipe de campanha e é visto como o principal obstáculo à reeleição.

A principal referência para a discussão é o dispositivo da antiga PEC emergencial, convertida em emenda constitucional em março de 2021 e que permitiu a prorrogação do auxílio a vulneráveis.

O governo, que não havia assegurado recursos para a Covid-19 no Orçamento em 2021, optou por uma PEC para autorizar novos gastos extrateto. O texto permitiu a recriação do auxílio emergencial e estabeleceu um limite de R$ 44 bilhões para a medida.

A discussão ocorre no momento em que Guedes está sob pressão para oferecer uma saída. Segundo políticos próximos ao presidente, se não houver uma solução para os combustíveis, pode haver nova ofensiva para retirá-lo do cargo. Há a leitura de que a letargia na Economia poderia comprometer o projeto de reeleição de Bolsonaro.

Nova edição do Datafolha mostrou ampliação da vantagem de Lula em relação a Bolsonaro na pesquisa de intenção de voto. O petista aparece com 48% no primeiro turno, ante 27% do presidente.

O calendário tem sido um adversário das intenções do Planalto de tirar do papel alguma medida que contenha o preço dos combustíveis. Mesmo a troca no comando da Petrobras ainda não foi efetivada e deve demorar a sair.

A assembleia de acionistas só é realizada 30 dias após a convocação, que, por sua vez, depende do envio das indicações do governo ao conselho de administração.

No Congresso, aliados governistas são taxativos ao dizer que o governo precisa tomar alguma atitude para não deixar a conta do aumento dos combustíveis e também de tarifas de energia recair sobre o bolso dos mais pobres.

Nos últimos dias, lideranças aliadas já têm defendido nova mudança no teto de gastos.
*
PERGUNTAS E RESPOSTAS
QUAL É O IMPASSE EM TORNO DOS COMBUSTÍVEIS?
Integrantes do governo e aliados no Congresso defendem um subsídio dos cofres públicos para arrefecer os valores de combustíveis. Mas não há espaço no teto de gastos -regra que impede o crescimento das despesas federais acima da inflação.

POR QUE COMEÇOU A SER DISCUTIDO UM DECRETO DE CALAMIDADE?
Nesse caso, a União é autorizada a adotar um regime fiscal extraordinário, com mais flexibilidade para gastar. Mas, ao mesmo tempo, passam a valer algumas restrições, como vedação a reajustes em salários de servidores federais (contrapartidas adicionadas à Constituição em 2021). Além disso, a medida é temida pela Economia por representar um cheque em branco para gastos.

POR QUE AGORA É DISCUTIDA UMA PEC?
Com os problemas vistos em uma saída via decreto de calamidade, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) passou a ser cogitada. Nesse caso, governo e Congresso teriam a vantagem de a solução se sobrepor à Lei Eleitoral ou à Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, a PEC dá a chance de a liberação do gasto ser circunscrita a um escopo específico (em vez de liberar gastos irrestritos).

QUAL O RITO DE UMA PEC?
Governo ou Congresso podem propor uma PEC. É discutida e votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e é aprovada caso tenha três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).